Colocarei aqui na medida que for conseguindo, estou ainda um pouco sem equilíbrio. Acredito na vida e na ciência e acima de tudo fé em Deus. Feliz demais.
Colarei aqui a partir do último dia que postei:
Nos internamos eu e meu marido, na noite de quinta-feira, dia 12 de abril, foi uma noite calma mas muito sofrida. Ficamos já em um quarto especial, próximo ao centro cirúrgico e com toda a parafernália do pós cirúrgico.
Acordei ás 6;00 h, do dia 13 de abril, uma sexta-feira, tomei banho e fiquei esperando o anestesista. Estava em jejum desde a noite anterior.
Os médicos chegaram por volta das 8:00 h e me levaram para o centro cirúrgico, meus filhos já tinham chegado e ficaram ao lado do pai.
Depois que entrei para o centro cirúrgico começaram a me anestesiar, logo logo me deram um remédio na veia que apaguei. Não vi mais nada.
Nelson e as crianças ficaram esperando e hora passando. Disseram que por volta das 13:00h iria acabar, mas não foi assim. Nelson então, ligou para o anestesista e ele disse que demoraria mais duas horas. Realmente saí do centro cirúrgico por volta das 15:30h. Estavam todos aflitos, eu estava bem. Chorosa, cansada, mas bem.
Fiquei no quarto pós cirúrgico, com meu marido do lado. Estava ainda muito grogue, coitado, fui chata. Sentia o mal estar após anestesia e pedia água, ele molhava a ponta de uma toalha e colocava na minha boca, levei também um batom Aloe Vera e passava porque a boca estava muito ressecada, senti muito dor nas costas, pedia que ele fizesse um rolinho com toalha e colocava onde estava doendo, depois soube pela médica que a gente é colocada num cochinho, espécie de rede de pano e como fiquei muito tempo sobre esse lado sentia as dores, sentia não, sinto ainda.
Levei também uma essência de lavanda, boa para acalmar. Era pingar uma gotas nas mãos e passar nos braços, testa e cheirar.
Não sentia aquela dor que me perseguia há mais de dois anos. Não sentia dor no pescoço e nem no braço. Não sinto mais dores na cervical. Minha vontade era de sair pulando, correndo, gritando.
Disse meu marido que no primeiro momento reclamei que não devia ter feito à cirurgia, nesse outro momento estou feliz e dizendo. Estou viva e curada. Obrigada Meu Deus.
O que mais incomodou era o aparelho que media pressão, temperatura e respiração. Não nos deixou dormir, toda hora gritava. Uma hora saía do dedo, outra hora era a pressão.
Por volta das 20:00h chegou um lanche, que delícia. Sorvete, água de coco e suco de maracujá, desse não gostei, só da água de coco e o sorvete, fui tomando devagar e aos pouquinhos. No dia seguinte já comendo outras coisas, o sorvete não era tão gostoso mas naquela hora.
Tomei muita injeção de novalgina na veia, é o que os enfermeiros falavam. Tinha ainda o soro, o antibiótico.
No dia seguinte tomei banho no leito.
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