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Mostrando postagens de junho, 2008

Meu afilhado Alexandre

Meu pequeno menino já nasceu marcado pela vida. Conheci o Alexandre quando ele estava com 8 meses na seguinte situação: Sua mãe, que foi amiga da minha filha no ensino médio, mas há muito não se viam e por isso não descobrimos o problema logo de imediato, estava com a mãe, portanto a avó do Alexandre muito doente, e infelizmente uma doença muito rápida e inesperada porque foi câncer no cérebro. O Alexandre e sua mãe estavam em casa e avó no hospital e a mãe dele sem meios de ver sua mãe porque não tinha com quem deixar a criança. Minha filha soube da situação por terceiros e foi a casa dela para se colocar a disposição para o que precisasse e a amiga pediu que tomasse conta do menino para ela poder ir ao hospital e como minha filha não tem experiência com crianças pequenas o trouxe para nossa casa. Assim começou esse amor incondicional que a família toda tem por ele. Alexandre chegou aqui em casa muito carente de carinho já que a família dele estava vivendo um drama.

Uma carta de amor

Niterói, 12 de junho de 2008 Sabe amor, Temos 31 anos e alguns meses de namoro, nos conhecemos no dia 6 de agosto de 1976 na porta da Fafita em Itaperuna. O tempo passou e só amadureceu o nosso amor. Você continua como nos conhecemos: amável, bem humorado, carinhoso e muito amoroso. Os anos passaram, rugas apareceram em nossas faces, porém os nossos sentimentos estão cada vez mais fortes, a ponto de não saber o que fazer de minha vida se um dia eu te perder. Deus tem sido muito bom. Preserva nossa saúde, abençoa este nosso amor e intercede sempre em nossas vidas. Quando nos casamos eu te amava muito, mas hoje o meu amor é maior ainda. Como se isso fosse possível!... Ou como você diz “Te amo mais que ontem e menos do que amanhã”. Hoje nesta nossa comemoração de mais um dia dos namorados quero te dizer o quanto sou grata por ter te conhecido e como estou maravilhada com este nosso amor. Se tive alguma dúvida do seu amor por mim elas se desfizeram no tempo e agora tenho
Hoje resolvi falar um pouco sobre a minha doença. Não é fácil falar que estamos permanentemente doentes, mas como diz meu marido estamos todos doentes de uma das piores doenças do mundo e é incurável, que é a velhice. Em novembro de 2005 eu comecei com uma dor na coluna lombar com irradiação para perna esquerda. A dor começava no meio da bunda e irradiava pela perna. Procurei um médico ortopedista e ele me receitou fisioterapia e um remédio para dor. Era uma dor tão intensa que me irritava profundamente, com o tempo a dor foi aumentado e eu procurei vários médicos aqui em Niterói mais nenhum descobriu do que se tratava. Tomei muito corticóide e nada. Continuava perdendo força na perna e a dor me impossibilitava de fazer quase tudo. Descobrimos, eu e minha amiga Fátima Tannus, uma médica no Rio que segundo o médico da Fátima era expert em coluna. Ela foi nela e gostou muito. Eu também fui. E a médica na mesma hora já diagnosticou meu problema. Estava com vários problemas na

Um medo danado!

Hoje resolvi falar um pouco sobre a minha doença. Não é fácil falar que estamos permanentemente doentes mas como disse meu marido estamos todos doentes de uma das piores doenças do mundo e é incurável, que é a velhice. A coluna vertebral é composta por 33 vértebras: sete cervicais (C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7), doze torácicas que vão de T1 até T12, cinco lombares (L1, L2, L3, L4, L5), cinco sacrais soldadas formando o osso sacro e quatro coccígeas, que se fundem formando o cóccix. As vértebras são unidas por vários ligamentos e entre uma e outra existe um disco cartilaginoso semelhante a um anel cuja função é reduzir o impacto. Pelo canal existente no interior das vértebras, passa a medula nervosa ou espinhal que transporta os comandos emitidos pelo cérebro para todos os órgãos e músculos do corpo. Hoje completa dois anos que fiz a cirurgia de hérnia de disco . Não tenho quase nada a acrescentar em relação ao post do aniversário de 1 ano da cirurgia . As novidades, que já havia coloca

Vestibular e meu filho

Ano de vestibular aqui em casa é ano de muito estresse sei que tenho que motivá-los a estudar, mas também reconheço que é uma época difícil para os adolescentes. Já tive três meninas nessa fase foi muito difícil, doloroso, mas conseguimos. Agora tenho um rapaz de dezessete anos com a vida pulsando, seu corpo adolescente sofrendo várias modificações, o seu mundo mudando rapidamente e com mais liberdade porque a idade permite. Tudo isso contribuindo para o pensamento estar em tudo menos no bendito vestibular. A cabecinha deles está no presente. E com esta idade quem pensa que envelhecerá que terá uma família e que a vida não ficará parada ali para sempre? Sei que é complicado e difícil para eles, mas sei também que o meu dever é de mantê-lo com a cabeça voltada mais para o futuro e tentar focá-lo neste ano e no vestibular. Já fiz isso três vezes e me pego pensando que não terei força para passar por tudo outra vez mais aí me lembro que ele merece esse meu sacrifício e que se

NAMORAR... À MODA ANTIGA

Relendo as nossas cartas, mergulhei no baú das nossas recordações. Eram cartas de amor tão ridiculamente carinhosas que nem Fernando Pessoa conseguiria escrever melhor. Quanto carinho, quanto amor, quanto desejo naquelas palavras. Todo meu namoro e noivado foram por carta. Morávamos distante e estávamos envolvidos demais em nossas vidas. Ele fazendo Engenharia em Niterói e eu fazendo Matemática em Itaperuna. Lembro-me da emoção da espera destas cartas e da alegria quando uma chegava. O carteiro já vinha sorrindo de longe quando me via. Depois o pai se aposentou e o filho, também carteiro as entregava. Pena que não lembro o nome deles. Fomos cúmplices, os carteiros e eu. Todas são lindas até aquelas que só brigávamos. Tivemos dois períodos de namoro intercalado por um ano que não nos víamos e nem nos falávamos, mas nos amávamos a distância. Releio o retorno,  a minha insistência em salvar aquele amor tão lindo. E depois as cartas mais lindas do universo em que o amor que sent