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Maturidade

Uma pessoa que passou da fase adolescente para a fase adulta é aquela que adquiriu a capacidade de tomar conta da própria vida, de responsabilizar-se por si mesma e por aqueles que precisam dela”. Maturidade exige renúncia, sacrifício, responsabilidade e compromisso.
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Sorrentinos

Ontem há esta hora estava com o coração aos pulos porque ia ligar os elos de uma família. Sempre soube da existência de uns Sorrentinos em Niterói, cujo patriarca era irmão do meu avô Toti. Tio Zinho esse era o seu nome. Nossa família em algum momento da sua jornada se separou e ontem tenho certeza de que os Sorrentinos no céu estavam em festa. Por incrível que pareça me senti como se  tivéssemos convivido a vida toda. Me senti acolhida, amada, em casa. Obrigada primas Flávia Sorrentino Borges e Maria Thereza Sorrentino. Já as amava antes de conhecê - las. ..agora não tem mais jeito o elo já se fundiu.  Vcs nunca mais se verão livres de mim. Obrigada queridas e quero conhecer todos os Sorrentinos.

Colegio 2

Meninas que estudaram no Mello Leitão na época da Penha...vou contar um causo que aconteceu. Na Penha tínhamos dois prédios uma sede e um outro bem distante. O acontecido foi na sede. Fui para trabalhar no técnicas agrícolas que logo acabou, ficou só o formação de professores. Com isso fiquei na coordenação. Minha função era abrir e fechar a escola, remanejar alunos e professores se preciso fosse, fazer horário e algumas coisitas mais. Em uma segunda feira coube a mim abrir a escola. Tinha que chegar bem cedo naquela escola isolada e no meio do mato. Eu era uma menina, tinha uns 23 anos. Ainda não dirigia, meu marido me deu uma carona e me esperou abrir a porta. Antes de abrir ouvi um miado de gato, não liguei, abri a porta. Saiu lá de dentro um gato enfurecido e imagino eu, morto de fome. Ele me encarou e começou a correr atrás de mim. Corri para o carro e entrei. O danado do gato pulou em cima do carro e começou a arranhar o vidro. Estava raivoso. Depois de muito tempo resolveu

Colégio 1

Lá na Penha o terreno era imenso, onde é hoje a sociedade nacional de agricultura, tinha duas entradas uma pela Avenida Brasil e outra pelo Iapi.  Nossas meninas eram lindas e pelo fato de ser normalistas alguns homens já ficavam malucos e é claro, existiam os mais malucos. Os prédios ficavam no centro do terreno e os alunos tinham que andar à pé um pedaço bem bom. De vez em quando chegava uma esbaforida falando que tinha um homem mostrando as indecências para elas. Lembro bem uma vez que eu e a Hilma saímos com pedaços de pau em punho. Ainda bem que ele já tinha ido embora. Essa era a nossa realidade naquela escola no meio da Brasil.

Vida cansada

Estou realmente cansada. Peguei responsabilidades em minha vida que já não estou aguentando. Minha mãe  hoje mora comigo e não é fácil. Lutei pra caramba em minha vida, tive 4 filhos, trabalhei por horas a fio tanto em casa por estes filhos como na rua pela ajuda do sustento da casa. Trabalhei, ás vezes, por 20h diárias. Chegava em casa e desmaiava de tão cansada. E tinha ainda a família para eu gerir. Não foi fácil. Há 10 anos peguei a responsabilidade de cuidar de um menino e sigo com ele até hoje. É agora chegando aos sessenta anos, aposentada, Deus me reserva mais esta surpresa. Cuidar de minha mãe! Nunca tivemos uma boa convivência.  Morávamos em cidades distantes e nas vezes que precisei de sua ajuda ela não pode me servir. Sou casada há 36 anos e este tempo serviu para nos deixarmos mais ainda sem convivência. Ela está comigo há 10 meses e tenho me sustentado no Senhor.