Hoje resolvi falar um pouco sobre a minha doença.
Não é fácil falar que estamos permanentemente doentes, mas como diz meu marido estamos todos doentes de uma das piores doenças do mundo e é incurável, que é a velhice.
Em novembro de 2005 eu comecei com uma dor na coluna lombar com irradiação para perna esquerda. A dor começava no meio da bunda e irradiava pela perna. Procurei um médico ortopedista e ele me receitou fisioterapia e um remédio para dor.
Era uma dor tão intensa que me irritava profundamente, com o tempo a dor foi aumentado e eu procurei vários médicos aqui em Niterói mais nenhum descobriu do que se tratava.
Tomei muito corticóide e nada. Continuava perdendo força na perna e a dor me impossibilitava de fazer quase tudo.
Descobrimos, eu e minha amiga Fátima Tannus, uma médica no Rio que segundo o médico da Fátima era expert
E a médica na mesma hora já diagnosticou meu problema. Estava com vários problemas na lombar a nível de L4-L5 e L5-S1, inclusive com um a hérnia que pressionava o nervo ciático daí tanta dor.
Tentamos um RPG, mas não consegui. Era muita dor.
Conversando com a médica resolvemos operar. Foi uma decisão difícil, mas eu estava consciente que não tinha outro jeito e no dia 26 de novembro de 2006, portanto um ano depois de começar a sentir as dores e depois de recorrer a tudo, eu fui operada.
A cirurgia foi marcada para a Casa São José no Humaitá e graças a Deus, tudo correu bem.
O Período de recuperação foi longo, cada dia era um dia melhor e assim hoje estou aqui totalmente recuperada.
Pensava que meu problema na coluna tinha acabado que era uma etapa vencida, mas infelizmente comecei com umas dores no pescoço, com torcicolos freqüentes e enrijecimento da região cervical.
Novamente fui a minha doutora e ela pediu-me uma ressonância da cervical e qual não foi minha surpresa em saber que tenho um problema tão grave quanto na lombar.
Já tenho duas protrusões, uma desidratação degenerativa dos discos C5-C6, C6-C7,
Pequenas protrusões medianas em C3-C4 e C4-C5.
Fiquei desesperada, aturdida quando ela me disse que só existia um tratamento, a cirurgia..... Fiquei estarrecida. De novo? Tudo de novo? Que medo!!!
Dra Yerka, esse é nome da minha médica, disse-me que tudo que fizesse era paliativo. Que nada desfazia o que estava ruim, mas que eu não tinha pressa porque não tinha nenhuma região neural sendo pressionada então tinha tempo para fazer um RPG e um Pilates.
Voltei para casa chorando pelo caminho, porque só Deus, meu marido e eu sabemos pelo que passei. Os medos, as preocupações antes da cirurgia e depois para realmente ver se tudo estava bem.
Agora em uma região mais enervada, mais perigosa tenho mais medo.
Dra Yerka, em quem confio plenamente me acalmou, falou que a cirurgia não era difícil e que era feita pela frente, pelo pescoço.
Eu confio nela e
Dra Yerka é um exemplo de profissional. Muito humana, muito amiga e muito competente. Tenho absoluta certeza de que sairei muito bem dessa cirurgia.
Seguirei o que minha médica disse, primeiro farei o RPG logo depois o Pilates e estarei esperando quando a bomba estourar e aí sim, não ter mais como correr e fazer enfim mais esta cirurgia.
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