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Vestibular e meu filho

Ano de vestibular aqui em casa é ano de muito estresse sei que tenho que motivá-los a estudar, mas também reconheço que é uma época difícil para os adolescentes.

Já tive três meninas nessa fase foi muito difícil, doloroso, mas conseguimos.

Agora tenho um rapaz de dezessete anos com a vida pulsando, seu corpo adolescente sofrendo várias modificações, o seu mundo mudando rapidamente e com mais liberdade porque a idade permite.

Tudo isso contribuindo para o pensamento estar em tudo menos no bendito vestibular. A cabecinha deles está no presente.

E com esta idade quem pensa que envelhecerá que terá uma família e que a vida não ficará parada ali para sempre?

Sei que é complicado e difícil para eles, mas sei também que o meu dever é de mantê-lo com a cabeça voltada mais para o futuro e tentar focá-lo neste ano e no vestibular.

Já fiz isso três vezes e me pego pensando que não terei força para passar por tudo outra vez mais aí me lembro que ele merece esse meu sacrifício e que se agora sente raiva de mim, no futuro me agradecerá.

Que Deus me ajude nessa batalha e que me dê forças para não desanimar e encher meu filho de beijos e dizer a ele: “Deixe para lá, eu vou te amar de qualquer jeito.”


Esta é a totina que criei para ele, se ajudar a alguma mãe ficarei feliz. Ainda não sei se está dando certo mas espero que sim.

Vestibulando
1)
Faça uma rotina, Horário de acordar, de dormir, de comer, de estudar. Além das horas diárias de aula do colégio ou do cursinho, o recomendado é mais 3 ou 4 horas de estudo durante o período que estiver em casa. O ideal é organizar seu horário de estudo de forma a nunca deixar nenhuma matéria de lado, especialmente as mais difíceis

Organize-se por matéria e cada dia ou cada hora estude uma delas, talvez uma mais fácil com uma mais difícil, mas não desanime.

Faça sua rotina:
2) Pratique Faça simulados, resolva provas antigas (as universidades costumam aproveitar algumas questões de suas provas anteriores para os vestibulares atuais, modificando apenas alguns detalhes), vá à aulões especiais .

Anote aqui os simulados que fez:

3)Leia muito Torne a leitura um hábito cotidiano, se já não for. Nessa época é que você deve estar mais informado, pois as provas de vestibular costumam ser contextualizadas com os assuntos do ano, principalmente no que diz respeito ao tema da redação. Leia jornais, revistas, sities de notícia ou artigos, e assista a tele jornais de diferentes canais da TV. Isso porque cada meio de comunicação tem uma linha editorial, ou seja, assistindo e lendo a jornais de diferentes empresas você terá acesso às argumentações opostas e diferenciadas, o que facilita a compreensão dos fatos. Se você tem um blog comece a escrever sobre os temas polêmicos da semana, e se não tem, faça-o em seus cadernos mesmo. A prática da escrita (que depende de uma leitura constante) o ajudará a enfrentar a redação do vestibular com mais tranqüilidade. Aponte argumentos, faça listas de prós e contras e coloque a cabeça para funcionar, em uma dessas você pode até dar a sorte de escrever sobre o tema da redação antes mesmo do vestibular.

Relacione aqui o que tem visto e feito:

4)Novas práticas: Essas são algumas práticas que você pode inserir em sua rotina durante todo o ano pré-vestibular.

· Preparando-se durante o ano você tem mais chances de passar no vestibular do que dedicando os meses de véspera da prova a recuperar o tempo perdido.

· Não deixe suas matérias se acumularem, anote suas dúvidas e tente resolvê-las e, acima de tudo, não deixe de viver sua vida, conviver com os amigos e namorar.

· E se cumprir todo o combinado não deixe de sair, a convivência social é fundamental para a construção de sua personalidade e de suas opiniões.

Pense agora, estou realmente cumprindo o necessário? Posso melhorar?

Crônica de humor
Procura basicamente o riso, com certo registro irônico dos costumes. Apresenta-se, como já vimos, tanto sob a forma de um comentário quanto de um relato curto, próximo do conto. Do primeiro caso tem-se como exemplo um trecho de O flagelo do vestibular, de Luis Fernando Veríssimo:

( ...) Nunca tive que passar pelo martírio de um vestibular. É uma experiência que jamais vou ter, como a dor do parto. Mas isso não impede que todos os anos, por essa época, eu sofra com o padecimento de amigos que se submetem à terrível prova, ou até de estranhos que vejo pelos jornais chegando um minuto atrasados, tendo insolações e tonturas, roendo metade do lápis durante o exame e no fim olhando para o infinito com aquele ar de sobrevivente da Marcha da Morte de Batan. Enfim, os flagelados do unificado. Só lhes posso oferecer a minha simpatia. Como ofereci a uma conhecida nossa que este ano esteve no inferno.
– Calma, calma. Você pode parar de roer as unhas. O pior já passou.
- Não consigo. Vou levar duas semanas para me acalmar.
– Bom, então roa as suas próprias unhas. Essas são as minhas.
– Ah, desculpe. Foi terrível. A incerteza, as noites sem sono. Eu estava de um jeito que até calmante me excitava, e quando conseguia dormir sonhava com escolhas múltiplas: A) fracasso, B) vexame, C) desilusão. E acordava gritando: Nenhuma destas, nenhuma destas. Foi horrível.
– Só não compreendo porque você inventou de fazer vestibular a esta altura da vida...
– Mas quem é que fez vestibular? Foi meu filho! E o cretino está na praia, enquanto eu fico aqui, à beira do colapso.
Mãe de vestibulando. Os casos mais dolorosos. O inconsciente do filho às vezes nem tá: diz pra coroa que cravou coluna do meio em tudo e está matematicamente garantido. E ela ali, desdobrando fila por fila o gabarito. Não haveria um jeito mais humano de fazer a seleção para as universidades? Por exemplo, largar todos os candidatos no ponto mais remoto da floresta amazônica e os que voltassem à civilização estariam automaticamente classificados? Afinal, o Brasil precisa de desbravadores. E as mães dos reprovados, quando indagadas sobre a sorte do filho, poderiam enxugar uma lágrima e dizer com altivez:
– Ele foi um dos que não voltaram...
Em vez de:
– É um burro!

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